Cargas da fruta contaminadas com cancro cítrico foram identificadas por autoridades europeias
As exportações de limão tahiti brasileiro para a União Europeia correm o risco de serem suspensas, depois autoridades europeias identificarem cargas da fruta contaminadas com cancro cítrico. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e divulgada pela revista Globo Rural.
Segundo a publicação, a pasta informou que de 42 embarques feitos neste ano, o governo já recebeu notificações relativas a 32. Os outros 10 carregamentos foram identificados por adidos agrícolas do governo brasileiro. O limão foi exportado por 15 empresas do Estado de São Paulo, que não tiveram seus nomes divulgados.
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Em entrevista à Globo Rural, o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, disse que a identificação de cargas exportadas para a UE com cancro não é inédita. No ano passado, foram 17 casos. O problema já tinha ocorrido também em 2017. "Desde então, tivemos alguns anos bons, mas voltou a ocorrer o problema no ano passado e chegamos ao recorde histórico neste ano."
Segundo ele, o volume de detecções de cargas contaminadas neste ano já permite à União Europeia, usando o rigor do regramento internacional, banir a entrada do limão brasileiro em seus portos. No entanto, o Brasil recebeu um prazo para adotar medidas em relação aos exportadores e apresentar um plano de ação que evite o envio de novas cargas infectadas.
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