Rebaixamento para a Série C e as contas mal geridas são os principais motivos para a crise no Rubro-Negro
O jornalista Rodrigo Capello analisou as finanças de mais um clube brasileiro. Desta vez, o escolhido foi o Vitória.
Em relatório publicado no ge, Capello apontou o rebaixamento para a Série C e as contas mal geridas como principais motivos para a crise no Rubro-Negro.
Por conta disso, as dívidas do Leão superaram quatro vezes o que foi arrecadado na temporada 2021. O clube deve, hoje, R$ 214 milhões.
A maior fonte de receita do Vitória foram os direitos de transmissão. O clube arrecadou R$ 30 milhões com contratos na Série B, Copa do Brasil e Copa do Nordeste. Já com patrocínios, publicidades e licenciamentos foram arrecadados apenas R$ 3 milhões.
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Houve destaque, porém, no montante arrecadado com transferências de atletas. Foram R$ 21 milhões.
O Vitória terminou o ano de 2021 com um déficit de R$ 42 milhões. O rebaixamento para a Série C e as desclassificações prematuras na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste neste ano complicaram ainda mais a situação do time baiano para o presente.
O saldo a pagar durante o ano de 2022 é de R$ 117 milhões, valor impossível de ser alcançado com o rebaixamento e as desclassificações.
Outras dívidas adquiridas em 2021, como não pagamento de IPTU, ajudaram a piorar o quadro.
Capello apontou, ainda, que os acordos feitos pela atual gestão do clube, como o novo parcelamento do governo, chamado Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), começa a trazer esperanças para uma possível, mas ainda difícil, saída da crise. O retorno à Série B seria outro motivo a ser comemorado, além do aumento do número de sócios, venda de ingressos e patrocínios.
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