Cabo Daciolo fala sobre recriar partido, ataca governo Bolsonaro e estrutura política
Cabo Daciolo, ex-presidenciável e cabo do Corpo de Bombeiros, deixou o Patriotas e liderou a convenção nacional de refundação do Prona (Partido da Restauração da Ordem Nacional), neste sábado (7).
De acordo com ele, o seu objetivo é arrecadar assinaturas para reerguer, até 2022, a sigla criada pelo ex-deputado Enéas Carneiro, que é considerado o maior ícone do conservadorismo nacionalista no Brasil.
Nesta ocasião, em discurso para um público de aproximadamente 50 pessoas, no púlpito da Igreja da Unificação Mundial do Cristianismo, em Pinheiros, Daciolo disse: "Eu profetizo: serei presidente da República com 51% dos votos".
O novo partido terá que passar por todo o processo de criação de partidos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pois a sua versão original se fundiu com o PR em 2006. Segundo registros do TSE, existem dois grupos que tentam se registrar com o nome Prona, o de Daciolo e um no Rio de Janeiro.
Durante discurso, o atual governo de Bolsonaro também foi alvo de críticas. "A maçonaria comanda tudo e o alicerce desse governo é a maçonaria. O general Mourão, que grão mestre, está louco para sentar na cadeira do Bolsonaro. Tem também o Paulo Guedes. O Bolsonaro está cercado de inimigos ao redor", disse o cabo.
Por fim, Daciolo diz que não acredita na famosa divisão política “esquerda e direita”, e em entrevista ao Estado, disse: "Esse papo de esquerda e direita é uma grande mentira. Querem dividir para conquistar. São amiguinhos. Como se transforma isso, Daciolo? Da forma sobrenatural, a forma de Deus".