'Com certeza, [ACM Neto] estava focado no trabalho, no interior, rodando e percorrendo as cidades do estado', disse o prefeito
Em seu primeiro pronunciamento público sobre o assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Foz do Iguaçu (PR), o prefeito Bruno Reis (UB) disse lamentar o episódio, que, de acordo com o gestor, reflete o ‘radicalismo’ que vive o país a menos de três meses das eleições. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (13), na entrega de uma geomanta no bairro de Boa Vista do Lobato, em Salvador.
Questionado sobre o silêncio do correligionário e pré-candidato ao governo do estado, ACM Neto (UB), sobre o caso, Bruno Reis especulou que o ex-prefeito de Salvador não se manifestou devido a viagens ligadas à pré-campanha. O gestor defendeu o nome de ACM Neto ao Palácio de Ondina e disse que ambos são democratas e defendem o diálogo.
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“A gente lamenta. Infelizmente o país vive esse radicalismo.”, disse o prefeito, que apontou o nome de ACM Neto como pacificador. “Todo mundo que você conversa no Brasil, a grande maioria não quer voltar ao passado e não quer continuar da forma que está. [as pessoas] querem um nome que possa unificar o país. Se nós não temos esse candidato no plano nacional, no plano local nós temos.”, defendeu.
“Nós temos um nome que traz segurança, tranquilidade para a população. Pelo preparo, pela sua competência, pela sua capacidade já demonstrada, em especial nos oito anos em que foi prefeito dessa cidade. Então, graças a Deus aqui Bahia nós temos um candidato que representa isso”, continuou.
De acordo com o prefeito, se ACM Neto não se manifestou sobre a morte do dirigente petista no Paraná, foi porque, ‘com certeza, estava focado no trabalho, no interior, rodando e percorrendo as cidades do estado’. “Nós que estamos na vida pública há mais de vinte anos, a nossa arma é a palavra, é o diálogo, nós somos democratas por essência”, finalizou.
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