Saúde

Gabi Martins deixou de tomar antidepressivos para participar do BBB20; entenda os perigos

12 de Fevereiro de 2020 às 19h16 - Por: Redação PNotícias Foto: Reprodução TV Globo
[Gabi Martins deixou de tomar antidepressivos para participar do BBB20; entenda os perigos]

Choro desesperado de Gabi Martins é típico de uma pessoa com depressão

A participante do BBB 20 Gabi Martins protagonizou recentemente um típico quadro de quem sofre de depressão. Ao ver a aproximação entre Guilherme e Bianca a sister chorava copiosamente enquanto repetia inúmeras vezes que nada nunca dá certo pra ela. A reação pareceu exagerada para muitos internautas, já que não se tratava de um relacionamento de longas datas, mas, de uma situação de dois dias. 

O choro desesperado de Gabi Martins é típico de uma pessoa com depressão. Doença que a própria participante assumiu em conversa com os colegas de confinamento.

“Eu comecei a tomar remédio todo dia pra dormir, para viver. Quando eu entrei aqui, não podia tomar, continuar. E eu falei: ‘Eu vou levar isso como minha cura. Eu vou ser forte'”

O comentário repercutiu nas redes sociais e não se sabe se a interrupção dos medicamentos ocorreu a pedido da produção do Big Brother ou se a iniciativa partiu da própria cantora. No entanto, por meio de nota a TV Globo informou apenas que respeita o sigilo médico-paciente e por isso não divulga informações sobre tratamento dos participantes.

“Ressaltamos, porém, que o atendimento médico está sempre à disposição durante todo o programa, assim como o atendimento psicológico, que é agendado de acordo com os pedidos”, disse a emissora.

Vale ressaltar que a participante Fani Pacheco denunciou em 2013, que teve o acesso aos seus remédios negados pela produção do programa quando participou pela segunda vez do reality. 
“Faço uso de um antidepressivo, responsável por manter em equilíbrio meus níveis de serotonina e noradrenalina. Na hora de fechar as malas para ir ao BBB, avisaram que eu não poderia levá-lo. Ficou lá com outros pertences”, disse em entrevista à imprensa, no mesmo ano, alegando que a interrupção fez com que o tratamento de anos regredisse.

Em entrevista para o portal MSN o psiquiatra Roberto Shinyashiki deixa claro que não se deve interromper o uso da medicação sem uma devida orientação médica.  Roberto conta ainda que existem três diferentes tipos de depressão.

“Uma delas, chamada de endógena, acontece porque falta algo na fisiologia da pessoa. Em geral são casos em que o paciente apresenta o quadro depressivo desde criança. Alguém com este diagnóstico tende a fazer uso do medicamento por muito tempo, uma vez que a origem do problema está no seu próprio organismo”, indica. 
Trauma é o fator responsável pelo segundo tipo, que por este motivo, o tratamento pode ser mais rápido. “Se a pessoa está depressiva porque perdeu um parente próximo ou descobriu uma doença, pode tomar a medicação por menos tempo, dependendo da evolução do quadro”, assegura.

O ultimo caso está relacionado a insatisfação. “A pessoa sente que a organização da própria vida não está boa e por isso se sente insatisfeita. Ela pode estar presa a um casamento infeliz ou a um emprego ruim. Com isso, precisa de suporte para melhorar o quadro depressivo e criar forças para se reorganizar”, aponta. 

Contudo, em qualquer que seja o tipo da doença, parar a medicação por conta própria não é o mais indicado.

“Independentemente do tipo de depressão, o paciente pode sentir os sintomas voltarem ainda mais intensos quando os remédios são cortados abruptamente. Se o médico estiver de acordo, vai diminuindo as doses até parar completamente com o remédio. Desta forma, o cérebro não sente falta, como acontece quando eles são cortados de forma brusca”.
 

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