Apesar de eficácia comprovada, material não é autorizado pela Anvisa
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) estão realizando uma campanha para que as autoridades brasileiras facilitem o envio de pele de tilápia para as vítimas de queimaduras no Líbano. O material, que conta com um estoque de 40 mil cm², auxiliaria no tratamento dos mais de 4 mil feridos na grande explosão que aconteceu no porto de Beirute, nesta terça-feira (4).
A eficácia da pele de tilápia na regeneração das células epiteliais foi comprovada em um estudo realizado com mais de 350 pacientes. Além de amenizar a dor do paciente, o material age como um "curativo biológico", evitando danos como contaminação.
Indicada para o tratamento de queimaduras de 2º e 3º graus, a pele da tilápia ainda não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois é um produto experimental.