TJ-BA realizou audiência de Ederlan Mariano e outros três acusados de maneira híbrida
O primeiro dia de audiência do julgamento de Ederlan Mariano e três cúmplices pela morte da cantora gospel Sara Mariano, em outubro de 2023, foi encerrado antes do previsto nesta terça-feira (26), no Fórum Criminal de Dias D’Ávila.
A audiência, que teve início às 9h e foi promovida de forma híbrida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), apresentou problemas de conexão e precisou ser interrompida às 13h10 por instabilidade do sistema, conforme a defesa da família da vítima e de Ederlan, apontado como autor intelectual do crime.
A expectativa do TJ-BA era de que todas as testemunhas da acusação fossem ouvidas. Ao todo, eram 11 as pessoas arroladas pelos advogados que acusam o pastor de ter mandado matar a própria esposa e Weslen Pablo Correia de Jesus - conhecido como “Bispo Zadoque” -, Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves por terem executado o crime. No entanto, Otto Lopes, advogado de defesa de Ederlan, afirmou que nem todos foram ouvidos e a audiência adiada.
“Audiência finalizada agora [13h10], conexão do fórum péssima. A próxima será dia 16 de abril. Não foram ouvidas todas as testemunhas. [[..] A expectativa da defesa sempre será que a verdade dos fatos apareça, o devido processo legal seja respeitado e a justiça seja feita”, disse ele, ao destacar o que espera do julgamento de seu cliente e dos demais envolvidos.
O advogado da família da cantora, Rogério Matos, informou que apenas seis das testemunhas foram ouvidas até a interrupção da audiência por problemas técnicos e afirmou que o modelo do julgamento será alterado após a instabilidade.
“Foram ouvidas seis testemunhas e, devido à instabilidade no sistema, o resto será ouvido no dia 16 de abril, quando as testemunhas de defesa e os réus serão ouvidos também. Essa do dia 16 de abril será 100 por cento presencial, no fórum de Dias D´Ávila”, garantiu.
Entre as testemunhas listadas pela acusação, estão pessoas que poderiam confirmar a presença dos acusados no local do crime e os métodos apontados na denúncia apresentada contra os quatro pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).
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