Ex-assessor foi liberado por fazer parte do grupo de risco e ter mais chances de contrair doença
O ministro João Otávio de Noronha, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), responsável por ceder prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, rejeitou outros 700 pedidos baseados na pandemia causada pelo novo coronavírus que chegaram à Corte. Os pedidos negados chegam a 96,5%.
O presidente do STJ autorizou a transferência do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro no dia 9 de julho, quando Queiroz estava no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de janeiro. De acordo com a decisão, o ex-assessor teria mais chances de contrair a Covid-19 por fazer tratamento contra um câncer, o que configura grupo de risco. O ministro também concedeu prisão domiciliar a Márcia de Aguiar, mulher de Queiroz que estava foragida.
Na última quinta-feira (23), Noronha rejeitou um pedido do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos. O requerimento solicitava liberação de todos os detentos que fizessem parte do grupo de risco, mas foi negado com base na argumentação de que era “genérico” e não tratava os casos com especificidade.